Post compartilhado do Facebook/Marcelo Janot Cursos e Críticas de Cinema, de 30 de março de 2025
Durante oito anos, entre 2006 e 2014, todos os domingos eu “invadia” a casa dos assinantes do Telecine Cult para apresentar os filmes da sessão Cult Movie. Numa época em que as pessoas ainda não viviam nas redes sociais como hoje, o retorno que eu tinha era nas ruas. Podia ser o balconista da padaria da esquina me agradecendo por tê-lo feito virar fã de Woody Allen ou moradores de estados distantes que me abordavam nos aeroportos pra trocar uma ideia sobre cinema.
Dez anos depois, veio o convite do Canal Futura para comandar a nova temporada do Cineclube Futura, participando da curadoria e apresentando o programa todo último domingo do mês, a partir de hoje. O horário nobre das 22h é o mesmo da época do Telecine Cult, mas agora eu não apenas apresento o filme antes como também bato um papo sobre ele depois da sessão, sempre com convidados especiais. Ou seja, não preciso esgotar tudo o que tenho a dizer sobre o filme na introdução. Volto a ele depois podendo me aprofundar sem medo de spoilers.
Estou muito feliz com essa volta à TV (o Futura fica no canal 534 na Net/Claro e no Globoplay), e mais ainda porque vamos exibir produções premiadas, que trazem temas que levantam questões importantes envolvendo a convivência intergeracional e que suscitam discussões sociais, políticas e comportamentais. Logo na estreia, teremos um petardo do calibre de “Eu, Daniel Blake”, de Ken Loach, vencedor da Palma de Ouro em Cannes em 2016. Depois da sessão, conversarei sobre os diversos aspectos do filme com a professora da UFRJ e crítica Ivana Bentes. Não percam! E depois comentem o que acharam!
Texto e imagem reproduzidos do Facebook/Marcelo Janot Cursos e Críticas de Cinema
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