Sergipe se Despede de Euler Ferreira, o Rosto do Telejornalismo Sergipano.
Em 17 de agosto de 2025, o jornalismo sergipano amanhece de luto com a notícia da morte de Euler Ferreira, um dos telerepórteres mais emblemáticos que marcaram a imprensa de Sergipe nas últimas décadas. A perda de Euler não é apenas a despedida de um profissional, mas também de uma figura que se tornou a própria face do telejornalismo no estado.
Por muitos anos, Euler Ferreira foi uma presença constante e confiável na TV Sergipe, afiliada da Rede Globo. Com uma clareza e objetividade inconfundíveis, ele levava a notícia aos lares sergipanos, construindo uma reputação de repórter bem articulado, eloquente e isento. Sua voz e sua postura se tornaram sinônimos de credibilidade.
No entanto, as qualidades de Euler iam muito além das câmeras. Foi como diretor de jornalismo da Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese) que seu verdadeiro caráter se revelou. Competente e dedicado, ele era, acima de tudo, um profissional profundamente humano. Euler se destacava por sua generosidade, auxiliando indistintamente colegas de profissão, inclusive aqueles que, por vezes, se encontravam fora do mercado de trabalho. Nesse aspecto, mesmo quando tentava-se "marginalizar" suas ações eram inegociáveis.
Com um sorriso enigmático que cortava as palavras, ele se colocava em uma vantagem silenciosa, tornando seus pensamentos um labirinto insondável para quem quer que o ouvisse. Esse era o Euler Ferreira que conheci e sempre admirei, um mestre da palavra e do mistério, que reinava em seu próprio mundo, inacessível a qualquer um.
A nobreza de seu caráter é o principal legado que ele deixa para a comunicação em Sergipe. Euler Ferreira não será lembrado apenas por sua excelência técnica, mas também pela sua integridade e pela forma como usou sua posição para ajudar os outros. A imprensa sergipana perde um de seus grandes nomes, mas o exemplo de Euler, de profissionalismo e humanidade, continuará a inspirar as futuras gerações de jornalistas.
Texto e imagem reproduzidos do Facebook/Carlos Magno Andrade Bastos
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