Publicado originalmente no blog Antenados na Sky e Cia, em 29/11/2018
Telecine Play passa a ser oferecido de forma independente
das operadoras de TV
Por:Fernando Lauterjung
O Telecine Play será oferecido de forma independente das
operadoras de TV "em poucos dias,
menos de uma semana", disse o diretor geral da Globoplay, João Mesquita,
durante o NexTV Series, que acontece nestas quarta e quinta em São Paulo.
A este noticiário, Mesquita explicou que a oferta usará uma
nova plataforma de billing que passa a operar no final desta semana e atenderá
todos os produtos de vídeo digital do grupo, incluindo Globoplay e Premiere –
que hoje usam uma plataforma que, segundo ele, não atende todas as necessidades
do grupo.
"Teremos a chance de trabalhar conjuntamente os nossos
produtos (com a nova plataforma de billing). Os próprios canais Globosat também
passarão a ser oferecidos em algum momento", disse durante o evento.
Segundo o executivo, ainda não há data para outros lançamentos.
Mesquita conta que o plano é ser "um porto seguro"
para outros produtos e conteúdos, inclusive de parceiros.
"Estrategicamente, quanto mais parceiros quiserem trabalhar conosco,
melhor. Com certeza teremos novos produtos (de outros parceiros) em nosso
marketplace", disse.
Disrupção
Segundo o diretor geral do Globoplay, a ideia não criar uma
disputa com o serviço de TV por assinatura tradicional. "Nada do que
estamos fazendo é uma tentativa de criar uma disrupção. A disrupção já chegou
há muito tempo. Tenho certeza de que nenhum produto vai tirar um assinante da
TV por assinatura", disse.
Mesquita abordou anda o modelo de negócios. Ele lembra que o
DNA do grupo é a publicidade. "É natural olhar para o Globoplay procurando
uma forma de rentabilizar com publicidade", disse. Ainda assim, o
assinante do serviço pago não vê publicidade.
"O Globoplay em particular tem 20 milhões de pessoas
que o consumem, entre grátis e pago. Há um mundo gigante de pessoas que
consomem o grátis, muito mais que o pago, e acredito que se mantenha
assim", disse. Portanto, o modelo remunerado por publicidade é
fundamental.
A grande dificuldade hoje é explicar para "o público
médio" a diferença entre o serviço grátis, com publicidade, e o pago, sem
publicidade, com o conteúdos que exclusivos. "A conversão em assinatura do
conteúdo original da Globo é menor do que o internacional licenciado. O
espectador imagina que (o conteúdo da Globo) logo estará disponível na TV
aberta. Temos que tomar cuidado, portanto, com o que é exclusivo e o que não
é", diz.
TELA VIVA
Texto e imagem reproduzidos do blog: antenadosnaskyecia.blogspot.com
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